quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Jardim das Bromelias

O JARDIM DAS BROMELIAS
Vestia-se como convinha vestir-se a uma ocasião como aquela: a saia muito justa e curta com a cor da tristeza, o blusão a contrastar com o seu laranja vivo e contente, e o casaco de couro a dizer tudo com o seu luto; Na face, a maquiagem mais bonita; nos pés, os elegantes sapatos altos; E no cabelo, apenas o penteado curto, esteticamente agradável.
Balançou as ancas de leve, cuidando para chamar a atenção ao atravessar a rua. Entrou numa floricultura na esquina e o sorriso da florista rapidamente deixou de existir. Como era belo aquele ar de dúvida ao centro de tantas cores e verdes. Como as cores lhe agradavam!
‘Deixa-me adivinhar, um ramalhete de bromélias. ’
A garota de salto alto apenas sacudiu os cabelos. Até entendia a surpresa da florista, embrulhando o ramalhete num papel verde-musgo e aprumando um laço negro e brilhante. Já haviam sido nove papéis verde-musgo, nove fitas negras e brilhantes e no total, nove ramalhetes.
A garota de salto alto ficou satisfeita com as suas bromélias. Suas ancas voltaram a oscilar, enquanto a garota ia até o ponto de taxi, segurando firme o seu décimo ramalhete de bromélias.
Não demorou muito a chegar ao restaurante, o de sempre. Nem demorou muito a ser atendida pelo garoto da chapelaria, que pela décima vez pegou o seu casaco, dando em troca uma ficha.
‘Sem perguntas hoje, não é?’
Era mais uma afirmação do que uma pergunta em si e o garoto da chapelaria não ousou responder; temendo talvez não entender, como das outras vezes.
A garota de salto alto sorriu e andou até a mesa próxima ao aquário. Já havia alguém ali, levantou-se imediatamente ao vê-la, com os braços abertos e um sorriso escancarado. Ele usava um colete de lã por cima de uma camisa social de manga. Beijaram-se, os corpos separados pelas bromélias, e sentaram-se.
‘Flores’
‘Nunca recebeu flores antes, não é?’
De qualquer modo, a face dele corou, mas ele aceitou as bromélias. Sentiu o aroma de suas folhas e pétalas e reservou-as a um canto da mesa. Um garçom encheu as taças com vinho tinto.
‘O que significam essas flores?’
Ela molhou os lábios com a bebida, os olhos brilharam de prazer.
‘Significam: espero que penses bem de mim. ’
O homem de colete de lã abriu a boca para falar, respirou fundo e voltou a fechá-la, indeciso. Por fim, escolheu beber o vinho também. Ficaram os dois a fitarem-se com as taças a boca.
‘E por que eu não pensaria bem de você?’
‘Porque eu não te amei em nenhum momento. Porque eu iludi você e, o pior, iludi-me a mim mesma. ’
Como soara frio e injurioso! O homem de colete de lã empalideceu, os olhos marejaram em lágrimas e as mãos procuraram as dela desesperadamente.
Mas, estas já não estavam lá. A garota de salto alto se levantou, lançando o seu melhor sorriso.
‘Acabou. Espero que penses bem de mim. ’
E virou as costas. Ouviu ainda o barulho de louça a cair em cima de louça, indicando que ele se levantara muito depressa e puxara a toalha.
Desviou das mesas que ela tão bem conhecia. Os olhares de todos voltados para o homem atrapalhado que fizera o barulho todo. A garota de salto alto não olhou para ele, não havia motivo para tanto, apenas pelo fato de não existir nem mais um pingo de prazer.
Parou diante de um balcão e recebeu um olhar espantado do garoto da chapelaria. Não era um espanto qualquer, misturava-se a admiração.
‘Você fez rápido desta vez’, e na ausência de resposta, ‘Não conseguiu extrair nem mais uma gota de contentamento, não é?’
‘Não é. ’
A resposta soara um tanto indignada, mas radiante.
‘Eu não faço isso de propósito! E acho que posso contar para você. ’
O garoto da chapelaria queria ouvir aquela história, pois se sentia inquieto com aquela atitude.
‘Vamos, entre aqui na chapelaria. Isso, assim o seu ex-namorado, ou seja lá como o chama, não vai nos ver. Abaixe-se aqui atrás do balcão, assim. Agora conte, que não caibo em mim de tanta curiosidade. ’
Era a coisa mais banal que se podia ouvir. Só que aconteceu de uma maneira tão brusca que até podia-se entender.
Fora há três anos, um pouco depois de formar-se em letras. A garota lembrava-se do fato de estar muito feliz em ter entrado para um dos maiores jornais do país. O ambiente de trabalho era contagiante, as pessoas muito receptivas e o jovem da sala de correios era simplesmente único! A garota não demorou a perceber os olhares dele. Ficaram naquele jogo romântico e tímido antes do primeiro contato, quando ele surgiu com um envelope para ela.
Que vergonha; era uma carta de sua melhor amiga, daquelas cheias de adesivos e corações. Bem diferente dos envelopes sérios dos seus colegas. Mas, era uma carta, o suficiente para aproximar os dois . O jovem da sala de correios riu com a música do cartão, que parabenizava em notas alegres o novo emprego da garota. Mas, esta não fechou o cartão, apenas respondeu a piada feita pelo jovem.
Bom, aquela conversa levou a um almoço; o primeiro de muitos! E depois a jantares. E depois ainda a baladas... A esta altura, a garota já estava completamente presa aos braços do jovem. Estava completamente cega ao ponto de não perceber o como o jovem se tornava distante.
O amor dele estava a morrer. Só que este não era o único problema, a medida que outro amor nascia. Dá-se uma risada amarga de recordação. A descoberta deste novo amor é que fora tão brusca. A garota foi até a sala de correios e encontrou o jovem arrumando seus pertences numa caixa. Perguntou-lhe o que estava acontecendo. Ele disse simplesmente que estava promovido a assistente pessoal da redatora-chefe. A garota ia parabenizá-lo, quando entrou na sala a dita chefe, abraçou-o por trás e sorriu para a garota. A redatora-chefe perguntou para a garota se ela conhecia seu mais novo namorado. No que a garota apenas assentiu, percebendo finalmente a explicação para os desaparecimentos do seu namorado. Namorado? Ao menos ela achara que sim. Ficou sem palavras perante o olhar inquisitivo da redatora-chefe, não encontrou os olhos do jovem. Então encontrou uma saída, tão óbvia: correu! Correu dali, sem se importar se estaria ridícula. Correu para o elevador, livre dos olhares curiosos de todos. Estes que sabiam da história, entenderiam o seu óbito.
Seu mundo desabara. Ou pelo menos a garota achara que sim. Passara um mês inteiro retraída, cabisbaixa, sem sentido, até que percebeu que estava a tornar-se uma nova mulher: a garota de salto alto. Uma transformação ocorrera; vestira-se bem e começara a questionar o sexo oposto. Decidiu vingar-se de todos os homens, ou pelo menos de tantos quantos poderia vingar-se. E ali estava ela, na sua décima vingança.
‘Nossa’, o garoto da chapelaria queria chorar com a garota de salto alto, mas apenas fungou, ‘eu não sei o que dizer. ’
‘Não diga nada’, a garota de salto alto pediu, a limpar as lágrimas, ‘estas lágrimas são porque eu acho que eu ainda não mudei e porque estes prazeres são muito momentâneos. ’
A esta altura o celular dela tocou e o garoto da chapelaria se levantou para atender um cliente. A garota de salto alto respondeu à próxima vitima. Fora sempre assim, quando ela percebia que ia acabar com um, já começava a armar com outro. Inscrevera-se num daqueles sites de relacionamento, um ponto estratégico onde encontraria em grande parte pessoas solitárias e desesperadas. Ou seja, vítimas fáceis. Procurou o seu casaco de couro e depositou a ficha ao lado do ocupado garoto da chapelaria. Partiu sem ser percebida, pronta para a caçada.
Havia que apressar-se. O novo iludido convidara-a para o casamento de um amigo, e ela tinha que estar impecável. Odiava casamentos, mas este novo iludido estava sempre a sonhar, pelo que parecia.
Primeiro tinha que buscar o vestido no alfaiate. Seria de admirar se ela fosse com um vestido comum naquela festa. Não! Mandara arrumar um vestido especial, queria ficar tão bonita como as madrinhas, pelo menos! O alfaiate acertou as últimas medidas, fixou um último detalhe e pronto, a garota de salto alto já estava a caminho do seu apartamento com um pacote em baixo do braço.
O sonhador iludido ligou mais uma vez, para ver se ela estava pronta e, ao receber uma resposta afirmativa, tocou a campainha. Isso fez com que a garota de salto alto desse um pulo de susto.
‘Você sempre me surpreende!’, foi o que ela disse ao abrir a porta.
E surpreendia mesmo. Era o tipo de homem com o qual ela devia tomar cuidado, o tipo de homem que encantaria qualquer mulher menos preparada. O típico sonhador iludido; com aquele sorriso um tanto quanto tímido, com um romantismo fanático e uma elegância sobrenatural. Deus, como o sonhador iludido era sexy! A garota de salto alto até estranhava o fato de ele estar sozinho. E ali estava ele, completamente entregue a sua ilusão, olhando embasbacado para a visão panorâmica da sua nova namorada, vestida como uma tulipa em lilás claro. Perfeita, com uma tiara de metal brilhante entalhado.
A garota de salto alto sabia o que ele ia dizer, algo como “Você está linda”. Mas não foi o que ele disse.
‘E você me deixa sem palavras, um completo pateta. Eu tropeço na minha própria fala, tamanha sua beleza. Estonteante.’
Um sorriso sincero invadiu o rosto da garota de salto alto. Afastou de imediato o sentimento de carinho por aquele homem, antes que se recordasse de comportar-se como uma garota.
‘Vamos, então?’, eles deram os braços um para o outro e desceram de elevador ate o térreo. Entraram no carro luxuoso do sonhador iludido.
‘Por favor, não estranhe a minha família. Eles estarão em peso naquela festa. São um bando de doidos.’
‘Imagina. Se são teus parentes, não podem ser menos especiais... ’
Ela se calou. O que estava dizendo? Aquilo soara tão bem! O sonhador iludido sorriu confortado. Eram poucas as vezes em que ela dirigia uma frase tão cheia de emoção como aquela. Mas, ele entendia, ela passara por alguns problemas anteriores. Esquecera do nome daquele cara, mas sabia que trabalhavam juntos. O sonhador iludido segurou a mão dela. Céus, como ela tremia!
As palavras do padrinho: Sempre fui muito amigo do noivo e foi por causa dele que conheci a figura inestimável da noiva. Confesso que fiquei com ciúmes a principio, ele começava a me trocar por uma mulher! Mas logo eu descobri que aquele era o melhor para ele. (sorriso) Eu sempre fico feliz em pensar que o noivo está feliz. Felicidade recíproca. Amor recíproco. Eu tenho certeza que eles serão muito plenos juntos. Porque eles se amam, e o amor não pára de se renovar nunca. Parabéns!
As verdadeiras palavras do padrinho traduzidas pela garota de salto alto: Sempre fui muito amigo do noivo, o que não me impediu de transar com a figura apetitosa da noiva. Confesso que fiquei na dúvida a princípio, se devia trair meu melhor amigo ou não. Logo percebi que não ia conseguir lutar com este meu instinto viril e que o noivo nem perceberia esta traição. (sorriso) Eu sempre fico feliz em saber que o noivo não passa de um pateta, assim eu fico feliz em ir pra cama com a noiva. Felicidade recíproca. Ilusão recíproca. Eu tenho certeza que eles serão muito plenos juntos. Porque ele ama a noiva e a noiva finge que ama ele. O amor não deixa de ser uma ilusão, nunca! Parabéns!
A garota de salto alto sentiu o braço morno do sonhador iludido por cima dos ombros e olhou para ele, sendo surpreendida por um beijo. Se o sonhador iludido soubesse da sua tradução, ela sabia que ele não olharia para ela daquela maneira. Tão gentil e doce.
Levantaram-se, incitados pela música alegre, e correram para a pista de dança. Ficaram neste ritmo por alguns minutos, quando a música alegre deu lugar a uma música lenta. Os dois corpos se uniram num abraço gentil. Como era confortável estar entre os braços do sonhador iludido. A garota de salto alto adorava o fato de ele estar sempre morno, a respiração quente. Esquecera por completo da sua vingança, esquecera a sua tradução e por um momento o amor era possível.
Viu-se arrastada pelo sonhador iludido até uma varanda cheia de estátuas neoclássicas. Elas sorriam para o casal risonho, esperavam que o casal consumasse a sua alegria. A garota sabia que não podia enganar as estátuas, estava apaixonada de verdade. Apaixonara-se por uma das vítimas.
Foi então que o sonhador iludido, sempre a sorrir, procurou algo na algibeira do paletó. Conseguiu arrancar um ar de surpresa da garota de salto alto ao abrir uma pequena caixa de veludo negro. A garota de salto alto viu uma aliança ser colocada num dos seus dedos.
‘Você quer passar o resto da sua vida comigo?’, os olhos brilharam mais do que as estrelas lá no céu.
‘Eu... Eu... ’, ela sabia que era muito repentino, uma tentação irreal.
‘Eu sei que é muito repentino, que nós nos conhecemos há apenas algumas semanas. Mas foram as semanas mais incríveis da minha vida! Por favor, eu sei que você me ama assim como eu te amo. E quero que sejamos felizes como os noivos desta festa... ’
Comparação errada. Às vezes os homens são tão burros! A garota de salto alto soltou uma gargalhada escancarada. Não conseguiu contê-la. O sonhador iludido ficou ali, de joelhos perante ela, um ar completamente absorto.
‘Por que você está rindo?’
‘Não nos compare a este casal... Eles não vão ser felizes. Pra começar porque o padrinho transa com a noiva.’
‘O quê?’, o sonhador iludido se levantou incrédulo, ‘ Como você sabe disso? Precisamos contar para o noivo! Eles não podem casar com esta mentira entre eles!’
A garota de salto alto segurou ele pela mão e deu uma risada de leve. Estava assustada com a iniciativa dele. Ele era realmente um homem bom.
‘Não pode ir lá dentro e destruir um casamento. Deixe que eles se entendam... Eu aceito. ’
‘Mas...’, ele parou de se debater, olhou nos olhos da mulher a sua frente e sorriu, ‘Você aceita? Meu Deus! Obrigado! Eu prometo que vou te fazer a mulher mais feliz deste mundo!’
E eles rodopiaram sem sair do lugar, abraçados, a rir tolamente.
‘Eu sei... Eu sei... ’
E a estátua: ‘Nós sabemos também! Uma mentira entre vocês dois...’
A garota de salto alto acordou ao lado do sonhador iludido no dia seguinte. Aquela vingança estava indo longe de mais. Ela precisava acabar com aquilo antes que ela mesma se machucasse. Olhou para a aliança no seu dedo e tentou tirar, mas não conseguiu. A vontade de tirar não era suficiente. Não adiantava, ela amava o sonhador iludido. Ele era único.
Um barulho de nova mensagem do computador do sonhador iludido fez com que a garota de salto alto acordasse dos seus devaneios. Ela ainda beijou a face adormecida do sonhador iludido antes de se dirigir até aquele instrumento de trabalho. Entrou na própria página inicial do site de relacionamentos e levou o cursor sobre o atalho para “deletar perfil”. Apertou. Ainda teve que respirar fundo antes de dizer que tinha certeza que queria excluir o perfil. Não precisava mais dele. Ela ia se casar, meu Deus! Para que continuar procurando prazer no sofrimento de todos aqueles homens?
Sentiu um abraço por trás e levou um susto.
‘Você estava pensando em se inscrever neste site, também?’
Ela riu e fechou a página.
‘Não. Eu só estava apagando um perfil antigo... Vou apagar o do nosso site também.’
‘Você não disse que tinha mais de um perfil’, fez uma pausa, ‘Mas também nem importa... Hei, vamos voltar para a cama? Está cedo ainda...’
‘Eu vou preparar um café. Não estou mais com sono.’
A garota de salto alto não queria mais entender o que se passava, porque ela sabia: amor puro e verdadeiro. O sonhador iludido fora tão sonhador ao ponto de fazê-la se apaixonar! Ela atravessou a rua a balançar as ancas de leve, cuidando para chamar a atenção. Entrou naquele seu antigo templo cheio de flores e folhas verdes.
Lá estava a florista, o sorriso desfazendo-se imediatamente ao reconhecê-la. Mas, a garota de salto alto não se abalou.
‘O de sempre?’, indagou a florista indo procurar as bromélias.
‘Não’, a garota de salto alto sorriu, ‘ Vim encomendar as flores do meu casamento. ’
A florista deu um grito agudo de emoção e um sorriso largo rasgou seu rosto. A garota de salto alto foi surpreendida por um abraço e viu suas próprias bochechas beijadas. Por fim, a florista ficou mais calma e tomou distância.
‘Eu rezei tanto por este dia! Não suportava mais aquela sua história de ficar sozinha e ser a vingadora! Vai mesmo se casar? Não é mais uma vingança tola, não é?’
‘Não, eu estou amando e sendo amada! E quero uns lírios para agora. ’
A florista arranjou os lírios com papel e fitas coloridas, sempre a cantarolar. Depois, a garota de salto alto foi para o restaurante, o de sempre. Encontrou o garoto da chapelaria ocupado, mas logo ele apareceu para atendê-la.
‘Lírios?’
Ele estava surpreso. O sorriso se desfez imediatamente após um segundo. Ele deu a volta no balcão e postou-se em frente à garota, pegando uma das mãos dela.
‘Não faça isso. Não entre no restaurante! Por favor... ’
‘Por quê? Não está na hora de sentir ciúmes, eu finalmente encontrei o homem da minha vida!”
O garoto da chapelaria não disse mais nada, apanhou o casaco dela e desejou um bom apetite. A garota de salto alto andou até a mesa escolhida pelo sonhador iludido, os lírios apertados contra o peito.
Lá estava ele, o sonhador iludido, voltado de costas para ela e fitando a paisagem do parque através da janela. Ela se colocou diante dele e ele imediatamente se levantou ao vê-la. Os olhos dele brilhavam com uma intensidade diferente, quase maléfica. O sorriso da garota de salto alto, por sua vez, desfez-se. Sentiu um arrepio enquanto o seu velho “eu” voltava à tona.
O sonhador iludido estendeu aquelas pétalas belas e assustadoras diante dos olhos da garota de salto alto. Embrulhadas num papel carmim e com uma fita prateada, as bromélias.

Um comentário:

la texana disse...

juro que volto pra ler o texto todo (grandinho hein?), mas só queria agradecer o comentário. o rafa é o máximo, e se só de ler nossos blogs te impressionou devia ver quando a gente senta pra bater papo, sua cabeça ia girar. sim, a gente é pretensioso a esse ponto. mas é o q a gente tem que fazer hj em dia, procurar as pessoas mais interessantes e inteligentes o possivel, pq senão a gente afoga num mar de mediocridade. ha, mas engraçado, vc comentar justamente num post meu sobre coca-cola e mcdonalds, mas é desse jeito, se vc se levar a sério demais tudo perde a graça. prazer tbm.